segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O que acharam do Contraturno 2011?

No último dia de aula, os alunos que participaram do Contraturno 2011 deixaram suas impressões sobre o que significou para eles esse projeto:

"Eu gostei muito desse tempo em que passei no Contraturno. Eu gostei muito das brincadeiras e não achei chato. Adorei até o final do ano!"
Ana Paula Ferreira

"Amei cada momento do Contraturno, foi tudo maravilhoso. A professora foi muito gente boa e sentirei muita falta de tudo. Não queria que acabasse, mas mesmo assim valeu a pena!"
Bruna dos Santos Corvelo

"No início, eu não queria entrar, depois decidi entrar nas aulas. Com o tempo, fui gostando de vir e até fiz novas amizades. Eu odeio quando não tem aula e adoro as atividades, as brincadeiras, tudo muito legal! Resumindo, o Contraturno é tudo de bom e espero que continue ano que vem."
Paulla Roberta

"Gostei muito de tudo. Aprendemos muitas coisas que não sabíamos fazer. Professora, muito obrigada pelas coisas que você me ensinou!"
Ericka Cristina Marques

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A influência da mídia na forma de pensar

Nossos pensamentos são frutos do que vemos e ouvimos? Você pensa de determinada forma porque a mídia tem influenciado sua mente? Você segue a sua cabeça ou a de outras pessoas?
 Essa reflexão foi feita em uma das aulas do Contraturno e aí estão algumas ideias:

"Nossos pensamentos mudam a todo momento, sempre que vemos coisas diferentes. Devemos ter nossos próprios pensamentos e agir do nosso jeito, não de acordo com outras pessoas."
Francielle Alves

"Os programas de televisão, as músicas, influenciam muito no modo de agir das pessoas. Você pode achar que ela está fora de moda, por não usar determinadas roupas e acessórios, por não ouvir as músicas atuais e preferir o que já está sendo esquecido e isso faz com que as pessoas se sintam mal por serem diferentes."
Luiza Mendes

"Tudo que vemos na televisão, ouvimos na rádio, influencia muito as pessoas e fazem das nossas próprias ideias ultrapassadas."
Karoline Alves

"Hoje, tudo que vemos na mídia nos influencia, na maneira de pensar e agir. Se nós agirmos diferente das outras pessoas, somos excluídos e ultrapassados."
Vanessa Oliveira

"Se uma pessoa gosta de uma coisa, mas seus amigos gostam de outra, eles podem isolar essa pessoa, achando que ela é antiga, que pensa como um velho e não gosta de estar na moda. Porém, as pessoas devem usar ou fazer aquilo que gosta, sentirem-se à vontade, não se preocupando com a opinião alheia."
Laura Mendes


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Mentiras e consequências

Após a leitura do texto de Luís Fernando Veríssimo, "A Mentira", os alunos produziram contos onde o tema era   as consequências que uma mentira pode causar. Abaixo está o texto da aluna Paula Roberta Nunes Silva, que de forma simples relata a importância de não se "brincar" com autoridades:

O trote

Em um sábado à tarde, Gabi e Poli brincavam na frente de casa, quando tiveram uma ideia:
- Gabi - disse Poli - vamos passar um trote?
- Como?
- Passar trote...tirar sarro dos outros...
- Ah, vamos, vamos! - disse Gabi
- Então, vamos!
Elas foram até o orelhão e discaram o número da polícia.
- Socorro! Socorro! - gritava Gabi, enganando os policiais.
- Alô?Alô?- o policial dizia apavorado.
- NADA! HÁ HÁ HÁ! - disse Gabi, antes de desligar o telefone.
Sem entender, o policial retorna a ligação e elas atendem:
- Olha aqui, se é trote, eu vou te rastrear E VOU TE PEGAR!
As meninas, apavoradas, saíram correndo. Depois disso, as garotas prometeram que nunca mais iriam fazer isso, porque enquanto elas passavam o trote, alguém precisava de ajuda.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Como eu me vejo no futuro?

A adolescência é uma fase de descobertas. Por isso, os alunos são estimulados a encontrarem a si mesmos e colocarem metas para o seu futuro, que os possibilitem a sonhar e acreditar que eles podem chegar longe e alçar voos maiores. Eis alguns textos produzidos:

" Quero me formar e trabalhar no que eu gosto. Já se passaram várias ideias pela minha mente, como ser advogada, empresária, mas hoje vejo que não era nada do que queria. Por isso, pretendo estudar e tentar encontrar algo em que me sinta boa, já que estou pensando em trabalhar logo, ser independente e ter conquistar as coisas com meu próprio esforço. Assim, posso viver bem e saber que tudo que eu quero depende só de mim."
Luiza Mendes

"Eu me vejo formada, trabalhando no meu próprio consultório de oftalmologia, sendo uma mulher influente e inteligente. Espero estar casada, ter a minha casa própria e viajar bastante. Tenho vários sonhos, mas não posso escrever todos aqui."
Laura Mendes

"Eu quero fazer faculdade e trabalhar, ganhando meu próprio dinheiro e com um futuro cheio de oportunidades. Espero me tornar uma boa profissional. Esses são meus sonhos: ter uma boa carreira profissional, fazer faculdade, trabalhar, casar, mas antes de tudo, estudar para ter um futuro brilhante. Não tenho muita dificuldade para escolher o que eu quero ser, quero trabalhar na área de Administração, em escritório, ou fazer faculdade Inglês."
Aline Vidal

"Eu espero ter uma vida profissional estável e bem-sucedida. Daqui a alguns anos, quero estar formada e executando com muito amor e carinho a minha profissão que, no momento, ainda não decidi. Tenho grande dificuldade em escolher uma profissão porque tenho muitas dúvidas. Mas o que tiver de ser, será."
Vanessa Oliveira


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O que eu mudaria na minha comunidade?

Após uma reflexão sobre a comunidade, os alunos do Contraturno propuseram sugestões para melhorar o seu bairro:

" Se eu fosse prefeita, eu mudaria muitas coisas, mas o principal seria colocar lixeira em todas as ruas. Quando você está andando pelo bairro, raramente irá encontrar uma lixeira. Por isso, Paranaguá está tão suja, as pessoas jogam o lixo na rua, provocando enchentes, com o entupimento dos bueiros." 
Laura Mendes

" Eu mudaria a questão do tráfico de drogas, porque até as crianças estão se envolvendo com isso. Nessa idade, eles deveriam estar aproveitando a vida, sem drogas. Também colocaria asfalto nas ruas. Isso causa alagamento por existir muitos buracos. Outra coisa que eu mudaria é a questão da saúde. Deveriam fazer mais postos de saúde aqui no Valadares, porque são muitas pessoas para consultar e não tem médicos disponíveis."
Aline Vidal

" Eu mandaria asfaltas as ruas, para não causa enchentes e alagamentos, e aumentaria o número de postos de saúde. Esses são os principais problemas no Valadares. Também precisa existir mais policiamento."
Vanessa Oliveira

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A violência e seu impacto na sociedade

Esses foram alguns dos textos criados pelos alunos em relação a esse tema, tão presente em suas vidas:

" Havia um menino chamado Diego. Ele era um rapaz estudioso e trabalhava para ajudar seus pais, mas um dia sua mãe ficou doente...e morreu. Para ele, isso foi um trauma. 
Alguns meses depois, ele caiu no mundo das drogas e começou a roubar e até matar.
Um certo dia, ele encontrou uma garota, que mudou sua vida. Com a ajuda dela, ele foi para uma clínica de recuperação e saiu depois de um tempo bem melhor, porque sabia que lá fora tinha uma pessoa que o amava de verdade e ensinou-lhe que a violência não levava a nada, só a dois lugares: cadeia ou caixão."
 André Luiz da Costa

"Muito tempo atrás, havia um sapo, que se chamava Guru. Ele sofria, porque muitos o xingavam e batiam nele. 
Ele foi para um lago e ficou lá, porque se sentia muito isolado. Avistou um boi, que também estava brincando sozinho. O sapo foi conversar com ele, que disse que ninguém o escutava, nem lhe davam atenção, só brigavam com ele. 
Depois de um certo tempo, os dois foram brincar. Os outros animais os avistaram e também queriam estar com eles. Desde esse dia, ninguém mais sofreu Bullying."
Rayne Fernanda

"Haviam dois meninos: um menino gordinho, que tinha vários amigos. E um menino alto e loiro, com 13 anos de idade. Esse sofria violência do seu tio e apanhava todos os dias. Era obrigado a trabalhar, vendendo doce no sinal.
O menino com trauma queria fazer o mesmo que seu tio fazia com ele. Com um grupo de amigos, bateu no gordinho. Mas ele percebeu o que fez, pois havia batido nele apenas porque era gordo. Ele foi pedir desculpas, porque agiu com violência. O menino gordinho acabou entendendo e o perdoando."
Cláudia Alice F. de Castro

"Havia um garoto chamado João. Ele era muito legal e obediente com sua mãe, com quem vive agora, pois antes ele era morava com seu pai. Quando se mudou para a casa de sua mãe, foi estudar em outro colégio, perto de sua casa nova.
Nos primeiros dias, foi tudo certo. Depois de uma semana, um garoto malvado e gordo, chamado Tiago, começou a maltratá-lo, batendo e o xingando, apenas porque João era muito responsável e inteligente. Mesmo passado um ano, os maus tratos continuaram, até João não aguentar e o denunciar por Bullying."
Paula Roberta Nunes Silva


"Em uma tarde de domingo, uma garota de 17 anos, chamada Sheron, foi à praia com uns amigos e conheceu um garoto muito lindo. Conversaram por um bom tempo e ele se apresentou: seu nome era Ígor.
Depois daquele dia, eles saíram por 3 meses, até que decidiram namorar e ele acabou pedindo sua mão em casamento.
Casaram e foram morar sozinhos. No começo, era tudo um mar de rosas. Mas depois de 2 meses de casados, ele, por ciúmes, começou a agredi-la e ameaçá-la: se ela contasse pra alguém, ele a mataria. As agressões duraram 2 anos, até que ela deu um basta.
Procurou a delegacia da mulher e as agressões contra ela foram provadas. O juiz decretou a prisão de Ígor, que agora tinha 20 anos de idade. Depois que tudo isso se resolveu, ela se apaixonou de novo, mas, dessa vez, pela pessoa certa."
Bruna Corvelo








quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AFINAL, QUEM SOU EU?

“Eu... eu... nem eu mesmo sei, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.” (trecho do livro Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll).

Sempre que te fazem essa pergunta, você começa a pensar, pensar, pensar...a resposta nunca vem imediatamente, pois é muito difícil definir você mesmo, justamente por estarmos em constante transformação.
Esse questionamento foi levantado certo dia, numa das nossas aulas do Contraturno. Foi proposto aos alunos que respondessem as seguintes questões, em forma de texto:

- Quem sou eu?
- Quais minhas dificuldades na Língua Portuguesa?
- O que desperta o meu interesse?

Abaixo estão algumas respostas produzidas:

“Eu tenho 14 anos, sou uma pessoa simpática, do tipo que gosta de alegrar o ambiente. Sei das dificuldades que tenho para interpretação de textos e não gosto muito de Português, mas nada que não se possa levar com o tempo. Eu gosto de músicas, filmes e humor. Não gosto muito de teatro, mas até posso fazer, quem sabe.”

“Eu sou uma pessoa muito extrovertida, mas só quando estou perto de pessoas que me passam confiança, senão me torno muito tímido. Acho que não sirvo para ler, porque gaguejo muito, e também tenho dificuldade para memorizar. O que me interessa são músicas, encenações e produção de texto.”

“Sou uma menina obediente aos meus pais e uma amiga companheira. Adoro meus amigos e minha família. Como qualquer pessoa, tenho defeitos e qualidades. Pretendo ter um bom futuro, por isso procuro fazer vários cursos para aprender coisas legais. Tenho várias dificuldades com a Língua Portuguesa, principalmente com produção de texto. Gosto de ouvir música e fazer várias atividades.”

“Tenho 15 anos e gosto de jogar futebol aos fins-de-semana. Adoro sair com meus amigos. Sei que tenho defeitos, o pior deles é apontar o defeito dos outros e esquecer de enxergar os meus. Minha qualidade é a educação. Minhas dificuldades na Língua Portuguesa são ortografia e produção de texto.”

“Gosto muito de sair com minhas amigas à noite. Não gosto muito de vir à escola, mas venho porque sei que vai ser bom para mim no futuro. Tenho dificuldades para produzir textos e na ortografia, mas eu quero aprender mais sobre a Língua Portuguesa. Gosto de atividades com dinâmicas e música.”

Após a leitura dos textos em sala de aula, os alunos perceberam como são parecidos. Pensamos ser tão diferentes, quando estamos cercados de pessoas que também possuem as mesmas dificuldades ou interesses semelhantes aos nossos.

Da mesma forma, estamos nos transformando a cada momento...e podemos ser também os agentes de transformação para a nossa comunidade.
Afinal, se existem dificuldades, é para serem superadas.

Até a próxima,
Contraturno.